quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Mídias sociais e o desafio da comunicação institucional

A economia brasileira vive um novo ciclo de expansão de investimentos em 2011. As previsões de crescimento do Brasil para o ano que há poucos dias se iniciou são bastante promissoras em comparação com o resto do mundo, onde se espera crescimento nulo na melhor das previsões. Mesmo com uma anunciada extensão da crise em outros países da Europa (a Bélgica já aparece como a próxima a seguir o caminho trilhado por Espanha, Irlanda e Grécia), as previsões mais conservadoras são de que o crescimento previsto do PIB brasileiro seja algo em torno de 4,2% a 4,5% maior sobre um volume de fechamento do ano passado. Além disso, cerca de 25 milhões de brasileiros saíram, recentemente, da linha de pobreza e formam uma classe ávida pelo consumo. Estima-se que 103 milhões de brasileiros fazem parte da chamada “classe C”, que detém cerca de 46% da renda do país e emerge como a nova camada consumista a ser abordada pelas empresas.

Neste ano de 2011, os setores mais privilegiados estão concentrados no comércio e serviços, em segundo está o agronegócio que espera recuperações de preços apesar das reduções de áreas de plantio, quanto ao setor extrativo e energético continuam sendo a grande fonte de renda de exportações. Neste sentido, investir no Brasil é um bom negócio e é hora de inovar em novos negócios que possam rapidamente reverter-se retornos sobre investimentos. É consenso de mercado o nosso país será alvo de busca de oportunidades por capitais estrangeiros que podem ver aqui possibilidades de ganhos e de segurança. Nossa economia, atualmente, é uma das mais seguras e estáveis do planeta. Sinais dos novos tempos!

Com todo este cenário favorável, tanto sob o ponto de vista interno quanto externo, a demanda é latente por profissionais de comunicação qualificados e preparados para trabalhar, com inteligência e planejamento, aproveitando as potencialidades que todas as mídias oferecem para as empresas. Mídias que mudam em uma velocidade extremamente assustadora. O Twitter tem cerca de 150 milhões de internautas que utilizam, diariamente, esta inovadora ferramenta de comunicação. Recentemente, o Facebook atingiu a marca histórica de 600 milhões de usuários. Somente na virada do ano, mais de 750 milhões de fotos foram compartilhadas através desta plataforma de interação virtual. Fechar os olhos para esta realidade é abrir mão de um mercado que tem potencial para crescer em escala geométrica. Entretanto, é preciso entender que essas tecnologias fazem parte de um planejamento profissional de mídia e que, simplesmente entrar de forma amadora pode manchar a reputação de uma marca.

As empresas divulgam seus produtos de várias formas, sendo que ela vende a partir do momento que começa interagir com seus seguidores, oferecer conteúdo significante, que os direcionem para seu site ou que fortaleçam sua empresa, também quando se cria novidades que gerem uma maior visualização da sua marca. Isso pode ser feito através de vários RT no Twitter, pelo compartilhamento de informações ou pelo botão curtir no Facebook, uma discussão em comunidades no Orkut ou até mesmo promoções divulgadas através dessas plataformas.

É importante ter a percepção de que as vendas são apenas consequências da interação da empresa/marca com o seu público. Na maioria das vezes, as vendas acontecem sem sequer haver uma divulgação direta de produtos nas mídias sociais virtuais. Na verdade, o público virtual quer, na maioria das vezes, apenas conversar e tirar dúvidas. Atualmente, relatórios simples emitidos pelo Google Analytics (ferramenta gratuita que permite análises do seu site) nos permite concluir que diversas vendas apenas se iniciam nessas plataformas sociais, o que já representa um enorme ganho de imagem e de margem de lucro para empresas que trabalham, de forma profissional, nas mídias virtuais.

Enfim, o cenário econômico para 2011 é extremamente convidativo e a tecnologia, neste momento focada para o móbile (principalmente através dos telefones celulares), oferecem oportunidades excepcionais para profissionais de comunicação que tenham a pujança por desbravar novos mercados e aproveitar as demandas criadas pelas novas tecnologias da informação. Não existe cartilha pronta e as estratégias são desenvolvidas com base nas experiências de cada profissional. Os grandes “cases” de sucesso que permearão os livros de marketing digital desta era das mídias sociais, neste novo momento da economia, estão sendo escrito agora. É a hora de experimentar e buscar novos caminhos, novos resultados. O desafio está lançado!

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